27.11.07

Onde está o €€€.€€€.€€€.€€€

Sempre que em Portugal existiu uma entrada ou um excedente de fundos, provenientes da galinha de ovos de ouro da UE, das privatizações, ou dos raros anos de superavit para que fim estas somas avultadas de dinheiro foram utilizados, que estado próspero foi criado, qual o benefício para a sociedade portuguesa, a final onde pára tanto dinheiro? Será que esta debaixo do colchão da cama ministerial de São Bento? Da cama dos boys? Da cama dos pseudo empreendedores que brotam como cogumelos quando se falam em fundos de apoio ao investimento? Ou será que Portugal está nas mãos de piratas sem escrúpulos, que saqueiam o nosso dinheiro e o escondem algures numa ilha deserta... daquelas que constam das últimas páginas do código fiscal.

16.11.07

Porra pá os fiscó fugitivos até tem razão!

Segundo o secretário de estado dos assuntos fiscais a fraude fiscal abrange também as grandes empresas algo que deveras me surpreende...onde está a moral dos nossos notáveis CFO´s, o sentido de responsabilidade, o interesse em cumprir com as obrigações em quanto entidade privada num regime democrático, enfim tudo bull shits ou até não!

A fuga ao fisco, quer seja pela gestão fiscal, pela esperteza saloia ou por qualquer outra forma/razão/argumento são reprováveis, mas se observarmos bem é a única forma (moralmente injusta bem sei) de distribuição de riqueza com retornos significativos, em primeiro lugar, para todos aqueles que a fazem, mas também para a sociedade civil em geral. Será que as grandes empresas não investem esses quantias em projectos com potencial de crescimento e de valorização elevado, empregando pessoas, criando valor acrescentado. Ou até mesmo os portugueses singulares com a sua propensão para o consumo será que não gastarão esse dinheiro de uma forma mais democrática e distribuída. O principal argumento daqueles que praticam este desporto com mais adeptos que o futebol, baseia-se num facto com que todos nós concordamos, o péssimo uso por parte dos sucessivos governos do dinheiro proveniente dos impostos. Colocando Portugal ano após ano na cauda da Europa com tendência para consolidarmos a nossa posição no final do ranking. Daí que o maior combate à evasão fiscal por parte do governo deveria começar por si, dando o exemplo, aplicando de uma forma sensata e eficiente as receitas que obtém. Quer seja pela eficiente manutenção dos serviços públicos quer pelo investimento em projectos cujo os termos de decisão se prendam pela máximo retorno obtido, apresentem os menores custos e que sejam importantes para o desenvolvimento do nosso país e não por meras e duvidosas decisões políticas. Enfim acaba por ser na sua forma mais pura o sistema a funcionar.